Buscando no tempo de lado a lado em paisagens, terrenos, estradas, inspirações forçadas na inevitabilidade aceita, viajando depois de ter acessado legalidades… passeando, contrariado ainda que se sentindo alado, desnorteado de nascença, se deslocando e identificando desvios com uma nova consciência, não tão afiada assim, lazeres, prazeres, amores, olhando atores familiares de um mundo desconhecido, viventes, habitantes as vezes amigos, o conforto silencioso de uma natureza humana não manifesta, parece tudo enquadrar, ainda que em um horizonte inclinado e à deriva, o vento e o calor circulam inerentes as vontades, cristalizando novas memórias sobrepondo as similaridades passadas, momentos de novas percepções, manifestas doutrora ainda que agora em meus atrasos e desvios. Há falta de lugares, é preciso estacionar…meu horário marcado será sempre com o mar, sem deslocar lutando no espaço presente, migrando e forçando a imigrar, lugares no tempo em que todos seremos movidos, removido, apagados ou impulsionados à luz solar no todo indiferente, não havendo escolha a mente pulsa um desejo de ficar, eletricamente impotente o recomeço é molecular e invisível, restaurando fluxos incompletos independente de onde pousar, buscando se realinhar em movimento, perpétuo e integrado administrando as incalculáveis possibilidades do sonhar.
